22 A terceira parte do tratamento são visitas regulares ao banheiro após as refeições, 1 a 3 vezes ao dia. Isso é para ativar o reflexo gastrocólico e estabelecer bons hábitos intestinais. Ficar sentado 5 a 10 minutos após a refeição aumenta a chance de evacuar regularmente. A forma de sentar-se no vaso sanitário também é importante, pois pode variar muito entre as crianças. Se sentar mal (as calças muito para cima, sentar-se com as pernas não muito afastadas, inclinar-se muito para a frente, etc.) pode tornar mais difícil para a criança fazer cocô de forma eficaz. Ao sentar-se com as calças abaixadas abaixo dos joelhos, com as pernas afastadas e os pés apoiados no chão ou em um banquinho, o assoalho pélvico pode relaxar adequadamente tornando a evacuação mais eficiente. Também é importante avaliar como a criança empurra as fezes para fora. Se a criança ao fazer força, puxa a barriga para dentro, contrai o assoalho pélvico, ela impede que o cocô saia. Se eles empurrarem a barriga para fora ao forçar e relaxar o assoalho pélvico, o cocô sai com mais facilidade. De acordo com as diretrizes da ESPGHAN, existem 3 conselhos sobre alimentação que são recomendados: Tome café da manhã, almoço e jantar. Esta é a melhor forma de ativar o reflexo gastrocólico. Não coma muito pão e macarrão. Isso requer muita água para tornar o cocô macio, uma vez que as crianças podem ter dificuldade em beber. Beba uma quantidade normal de água, 6-8 copos por dia. Não há evidências de que um aumento na ingestão de líquidos possa resolver a constipação, mas se a criança beber muito pouco, isso pode afetar a maciez do cocô. A criança deve ser incentivada a ser ativa em seu tempo livre e não ficar parada o tempo todo, por exemplo, jogando videogame. Prática: Apoiar a criança durante o tratamento, ajuda a ela/ele a entender que precisa praticar. Instruções claras e um diário intestinal auxiliam a criança a se manter
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