21 Os enemas costumam ter um efeito bom e direto, mas a desvantagem é que deve ser administrado por via retal, o que algumas crianças e pais acham angustiante. O polietilenoglicol é administrado por via oral, mas sua desvantagem é que ele precisa ser administrado por pelo menos quatro dias seguidos e aumenta o risco de incontinência fecal durante o tratamento. Este tratamento pode ser repetido se a constipação e/ou perda fecal voltarem. Isso não é incomum no início do tratamento. Tratamento de manutenção: A dose de manutenção do polietilenoglicol é menor do que a dada no regime de desimpactação. A dose precisa ser suficiente para tornar as fezes moles e há diferenças individuais quanto ao tamanho da dose ideal. A família pode usar a escala de fezes de Bristol para monitorar a dose correta para seu filho. O objetivo do tratamento é que a criança faça cocô macio diariamente ou em dias alternados. O polietilenoglicol deve ser misturado com a quantidade correta de água e funciona retendo a água no cólon. Se a criança tiver dificuldade em tomar PEG, pode misturar com limonada ou suco. Pode ser tomado pela manhã ou à noite. A família precisa estar atenta às recidivas no tratamento. Os sinais disso podem ser perda fecal ou defecação infrequente. Quando isso acontece, os pais precisam tratar com enema por 1-2 dias ou aumentar a dose de PEG por 2-3 dias para fazer o tratamento funcionar novamente. O tratamento com PEG deve ser continuado por pelo menos 3-6 meses e, em muitos casos, por mais tempo. A criança precisa ter um hábito intestinal regular sem comportamento de retenção por alguns meses antes que a dose do PEG possa ser reduzida e finalmente encerrada. Se houver problemas recorrentes com incontinência fecal ou a criança começar a fazer cocô com pouca frequência, o tratamento precisa ser reiniciado. Intervenções uroterápicas:
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